15/07/2010

Comício de Verão do Bloco em Peniche

Comício de Verão do BE em Peniche

(ver as fotos aqui)

Junto ao Forte
com Francisco Louça, Catarina Martins e Heitor de Sousa

foi no dia 14 de Julho às 21h30m

29/06/2010

Amigos de Peniche em debate por um melhor concelho

Página no Facebook que pretende motivar um debate vivo sobre o concelho de Peniche.
Em "discussions" nessa página os temas em debate são:

- Desenvolvimento de Peniche
5 posts. Created on May 12, 2010 at 6:12am

- A "linha do Oeste" e o acesso a/de Peniche
3 posts. Created on May 12, 2010 at 6:04am

- Mobilidade e ciclovias em Peniche
1 post. Created on May 12, 2010 at 5:58am

- Nau dos Corvos - Ruy Belo
1 post. Created on May 5, 2010 at 7:15am

A seguir com atenção e para apoiar o debate. Poderão ser colocados novos temas. De todos os modos, é uma maneira de alargar a discussão sobre questões que nos preocupam

Plataforma de Objecção ao Biotério » Blog Archive » Balanço da discussão na Ass. República -

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Ante-Projecto de Lei do Bloco de Esquerda sobre Bioterios e Uso de Animais em Investigação

14/05/2010

Os deputados do Bloco de Esquerda prestam contas

Dia 16 de Maio em Peniche (na "sede improvisada" que fica na morada - Largo da Palmeira, nº1, São Bernardino - Atouguia da Baleia) às 21:30 o deputado da AR Heitor Sousa vem falar de Transportes e Acessibilidades.


Confirmem para:
monicaantonio21@gmail.com e/ou no facebook em http://www.facebook.com/?ref=home#!/event.php?eid=111355712232827

Aparece e trás um amigo!


Outras acções:

  • Dia 13 de Maio em Caldas ( na sede) às 21:30 a deputada da AR Mariana Aiveca vem falar de Desemprego e Crise
  • Dia 28 de Maio em Leiria a deputada da AR Rita Calvário vem falar de Política e Ambiente de, às 21:30 na sede distrital.
  • Dia 25 de Junho também em Leiria o deputado da AR José Manuel Pureza vem falar da, também na sede distrital às 21:30h.
  • Dia 18 Sessão de Trotsky com Francisco Louça na LX Factory em Lisboa que fica na Rua Rodrigues Faria, 103 na Livraria Ler Devagar às 21horas.
  • Campanha da Juventude: Em Caldas da Rainha no dia 20 de Maio, quinta-feira, às 21:30H na Rua Henrique Sales, nº 36, junto à loja "MundaMúsica" MÚSICA E REVOLUÇÃO Histórias dos encontros entre a música e as lutas da humanidade contra a exploração e as guerras, pela liberdade e pela igualdade. Da música clássica ap punk rock e à electrónica. WORSHOP com o Manuel Deniz o musicólogo
  • Em Leiria no dia 21 de Maio, sexta-feira, às 21:30 no Ateneu Desportivo de Leiria.
    Documentário À Procura do Socialismo de Alípio Freitas e Mário Lindolfo. A sua produção começou em 1975 e terminou em 1994, mas a televisão pública sempre se recusou a emiti-lo integralmente. É um retrato do processo revolucionário e dos tempos que o antecederam. Percorre também a história do pensamento anticapitalista e da sua força em Portugal. Depois temos ainda direito a debate.
  • RECOLHA DE ASSINATURAS - PETIÇÃO LINHA DO OESTE Dia 22 de Maio contamos ter presentes em PENICHE todos os camaradas disponíveis para recolher assinaturas para a Petição da Linhado Oeste. SÓ COM ASSINATURAS CONSEGUIMOS COLOCAR O GOVERNO A FALAR!
  • Dia 30 de Maio contamos ter presentes em NAZARÉ todos os camaradas disponíveis para recolher assinaturas para a Petição da Linha do Oeste. SÓ COM ASSINATURAS CONSEGUIMOS COLOCAR O GOVERNO A FALAR! Para mais informações contactem-me através do mail ou dos telf. 969159470 e 244856139
  • 100 Anos da República Porque Venceu e Perdeu a 1ª Republica? Com a presença de Fernando Rosas, Marinha Grande 21:30 no Museu do Vidro no dia 22 de Maio Uma brilhante aula de história
  • MUITO ,MAS MUITO IMPORTANTE
    DIA 29 DE MAIO MANIFESTAÇÃO NACIONAL A REALIZAR EM LISBOA NA TARDE DE SÁBADO, SOB CONVOCATÓRIA DA CGTP.
    DEPOIS DAS ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELO BLOCO DE RESPOSTA AO PEC E DA NOSSA RESPOSTA ÁS MEDIDAS SUPLEMENTARES anunciadas por Sócrates e Passos Coelho,É TEMPO DE IR PARA A RUA E EM GRANDE, SE NÃO NOS UNIRMOS NINGUÉM VAI DAR PELA NOSSA LUTA, AGORA MAIS QUE NUNCA, POR ISSO
    O BLOCO ASSEGURA TRANSPORTES EM AUTOCARROS PARA LISBOA. PRECISAMOS DA VOSSA CONFIRMAÇÃO ATÉ DIA 25 DO CORRENTE PARA O MAIL: monicaantonio21@gmail.com e para os tels 969159470 ou 244856139.
  • DIA 5 DE JUNHO NO RESTAURANTE MOINHO DO ROUCO EM CORTES - LEIRIA, ALMOÇO COM A PRESENÇA DE FRANCISCO LOUÇÃ. FALAR DAS ALTERNATIVAS DO BLOCO ÀS PROPOSTAS FEITAS PELO GOVERNO E TIRAR AS DUVIDAS A TODOS E TODAS, É O OBJECTIVO. CONTAMOS CONTIGO, PARA MAIS INFORMAÇÕES E CONFIRMAÇÃO até 21 de Maio: monicantonio21@gmail.com ou 969159470 e 914602622

02/05/2010

A investigação em produção de energia, oceanografia, biotecnologia: novos conceitos de I&D em Peniche?

A proposta de um centro de investigação de âmbito nacional de carácter mais holístico sobre o mar permitiria associar a produção de energia, a oceanografia e a biotecnologia.
Existem já centros de investigação associados ao mar: uns mais orientados para as pescas, outros para a biologia marinha de modo mais amplo. Temos em Portugal os seguintes centros e laboratórios associados:
Centro de Estudos do Ambiente e do Mar. A sua Área Científica Principal é a Engenharia Química e Biotecnologia. As linhas temáticas de acção são:
• Criação e a divulgação de novos conhecimentos científicos na área da qualidade do ambiente, ecologia, ecotoxicologia, geologia e recursos em zonas de ecosistemas de transição, na orla costeira e na plataforma continental
• Desenvolvimento e promoção de programas de formação e de investigação
• Prestação de serviços especializados na área do ambiente costeiro
Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) e o Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR). A Área Científica Principal é das Ciências do Mar. E as linhas temáticas de acção são:
• Conservação e Gestão de Ecossistemas Aquáticos
• Aquacultura e Biotecnologias Marinhas
Centro de Ambiente e Tecnologia Marítimos - MARETEC no IST-UTL, e baseia-se na modelação numérica dos problemas ambientais do mar.
O Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve aborda os processos marinhos, geológicos e o impacto das mudanças ambientais.
O Centro de Oceanografia da FCUL tem linhas de investigação em oceanografia, botânica e zoologia marinhas, gestão de recursos aquáticos.
O IMAR- Centro Interdisciplinar de Coimbra e está especializado em eco-sistemas, biogeoquímica ambiental, ecotoxicologia, hidrodinâmica, recursos marinhos e modelação ecológica.

Não existe ainda qualquer centro que associe as áreas acima mencionadas com as de desenvolvimento de tecnologias associadas às energias das ondas.

Na ESTM-IPL existe o Grupo de Investigação em Recursos Marinhos na área das Ciências Biológicas mas é um centro ainda em crescimento.

Existe a experiência de constituição em Portugal de um novo instituto internacional na área das nanotecnologias: o I3N
É um instituto ibérico com financiamento português, espanhol e da União Europeia. Está localizado em Braga, e a componente portuguesa integra três importantes centros de investigação na área dos polímeros, optoelectrónica, semicondutores e das ciências de materiais em geral, numa cooperação entre a FCT-Universidade Nova de Lisboa, a Universidade do Minho e a Universidade de Aveiro.

Esta experiência, apesar das suas vicissitudes, problemas, e alterações, pode ser uma referência para uma outra tentativa na área das tecnologia e energias do mar, que seja um grande centro de investigação inter-disciplinar integrando equipas de biologia marinha, engenharia de produção energética, de sistemas de distribuição e gestão da energia renovável, das ciências sociais, e outros ramos associados à investigação e conhecimento científico sobre o mar.

Uma proposta deste tipo teria sentido articulada com a possibilidade de se localizar em Peniche. Seria um motivo para localizar competências avançadas nestas áreas de cooperação científica, e de o fazer num centro urbano fora dos já tradicionais e que já concentram muitos investigadores e cientistas. Sendo uma área nova, a ser explorada, não requer massa crítica já disponível. Ela pode ser criada com a relocalização de competências. Uma relocalização que tenha como referência uma capacidade logística e institucional.
Nesse sentido, a ESTM-IPL poderia ser essa referência. E seria ainda uma oportunidade para articular com mais instituições científicas portuguesas e internacionais nestas área.

António Brandão Moniz

30/04/2010

Peniche e a linha do Oeste: uma necessidade? ou, uma necessidade!

O deputado do Bloco de Esquerda, Heitor de Sousa, vem mais uma vez a Leiria e desta feita, falar de Transportes e Acessibilidades. Será na sede distrital às 21h. Numa altura em que aeroportos estiveram bloqueados, que o TGV não tem tido evoluções, que as antigas linhas de comboio como a do Oeste não foram requalificadas, que os combustíveis aumentam, vale a pena falar desta matéria.

Gostaria de estar presente, mas como a distância é relativamente grande, gostaria de utilizar a ligação de comboios:
  • teria de sair de Peniche agora (12h30m),
  • deixar o automóvel - porque não há ligação rodoviária - em Dagorda para tomar o comboio da linha do Oeste às 13h00,
  • chegar às Caldas da Rainha 9 minutos depois e
  • esperar para tomar outro comboio às 18h58 e
  • chegar a Leiria uma hora depois (19h58m).
  • Para voltar teria de dormir em Leiria porque já não existe mais nenhuma ligação...
Enfim, a questão das acessibilidades e mobilidade é mesmo importante! Levaria 7h e 20m para ir de Peniche a Leiria em comboio...

Sobre a situação de Peniche, em Fevereiro fiz um pequeno texto a chamar a atenção para a integração das ciclovias no planeamento de mobilidade
http://be-peniche.blogspot.com/2010/02/mobilidade-e-ciclovias-em-peniche.html

Além disso, existe um conjunto de estudos muito interessante sobre as implicações e os impactos dos projectos de rede de alta velocidade em Portugal (RAVE) que estão em http://www.rave.pt/

Num deles em que se faz a projecção populacional para alguns municípios do Oeste, a situação é a seguinte: vai existir (entre 2003 e 2030) um crescimento rápido da população (20 mil em Alcobaça, 10 mil nas Caldas, 6 mil na Lourinhã, 9 mil em Torres Vedras, e provavelmente, cerca de 10 mil em Peniche) nesta região.

Isso significa um aumento rápido da necessidade de utilização do transporte colectivo.
No Oeste as mobilidades são sobretudo radiais: mais a norte o movimento pendular é feito em direcção a norte (tipo Alcobaça-Leiria), a sul para sul (tipo Peniche/Torres Vedras-Lisboa), a leste para leste (Alenquer-Santarém).

Assim, a utilização da Linha do Oeste tenderia a ter uma procura crescente forte. Sobretudo faria sentido se articulada com o transporte de alta velocidade (RAVE ou Intercidades/AlfaPendular). Poderia dizer que esta linha ferroviária de Figueira da Foz-Caldas da Rainha-Meleças (combóio regional) teria mais sentido para a articulação para as linhas mais rápidas (actualmente, em Coimbra, para a linha Lisboa-Porto, e mais tarde em Lisboa para a RAVE Lisboa-Madrid), mas sobretudo para o transporte pendular Caldas-Torres Vedras-Lisboa, Caldas-Marinha Grande-Leiria, e Leiria-Coimbra-Figueira da Foz. Teria uma importância acrescida se a Base Aérea de Monte Real fosse aberta para a aviação civil comercial como tem sido reivindicação desde há muito por parte dos empresários de Marinha Grande e Leiria.

Mas para Peniche poderíamos destacar o seguinte:
  1. Não faz sentido uma proposta de ligação ferroviária a Peniche, como ramal da Linha do Oeste, tendo em atenção os custos envolvidos e o nível de procura;
  2. Existe tradição no recurso a transportes colectivos rodoviários nas acessibilidades a Peniche (sobretudo para sul - Lisboa e Torres Vedras -, mas também para norte - Caldas da Rainha);
  3. A aposta na melhoria do serviço na linha do Oeste poderia ser importante para a acessibilidade a Peniche se articulado com transporte rodoviário pendular. Por isso, a mobilização da população de Peniche para o apoio à linha do Oeste faz todo o sentido;
  4. Face às tendências actuais faz também todo o sentido reactivar a linha do Oeste como uma linha de movimento pendular de Lisboa a Leiria. Leiria dista cerca de 150 km de Lisboa e o vector que liga estas cidades é densamente povoado. Só a região Oeste poderá vir a ter um aumento populacional de cerca 80 a 100 mil habitantes até 2030. Ao mesmo tempo existe uma tendência de aumento do alcance radial do movimento pendular: hoje, muitos dos que trabalham na região da Grande Lisboa vivem na região Oeste. Com a activação desta linha essa população em movimento pendular poderia aumentar e deslocar-se mais para norte buscando zonas habitacionais com maior potencial de boa qualidade de vida;
  5. Peniche articula-se com esta opção 4. propondo-se a activação de uma linha rodoviária pendular com o acesso à estação de Dagorda-Peniche. Esta linha poderia já começar a ser organizada servindo Peniche-Atouguia da Baleia-Serra d'El Rei-Dagorda (6 vezes por dia para se ligar à actual linha do Oeste). Seria necessário uma modernização das estações de terminal rodoviário de Peniche (Prageira) e na estação ferroviária de Dagorda.
Estas são algumas propostas que podem fazer parte da agenda do Bloco de Esquerda para a melhoria da qualidade de vida das populações do distrito de Leiria, e sobretudo no concelho de Peniche. Mas esta agenda só é viável se existir uma participação alargada na sua discussão.


António Brandão Moniz

12/04/2010

Atouguia de Baleia: Comunidade inventaria o seu património cultural

Estão a ser desenvolvidas sessões de inventário com a participação da população, numa co-organização entre a Câmara Municipal e as colectividades e associações locais. Neste sentido, já se realizaram tertúlias em Atouguia da Baleia, S. Bernardino, Geraldes e Lugar da Estrada, nos meses de Fevereiro e Março.
Assim, está em desenvolvimento o projecto de inventário participativo do Património Cultural de Atouguia da Baleia. Este projecto, associado ao Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia (CIAB), visa o levantamento dos activos patrimoniais da freguesia, em estreita articulação com a comunidade local. O inventário participativo será posteriormente alargado a outras freguesias do concelho.

A iniciativa é muito interessante, e fundamental para a freguesia da Atouguia da Baleia, embora necessitaria de maior divulgação!

05/04/2010

BE questiona Ministério sobre apoios aos agricultores do Oeste

Notícia no jornal I online

Foram entregues, "dentro do prazo", 604 candidaturas de agricultores do Oeste aos apoios do Governo, e o BE questiona "quantas candidaturas foram aprovadas, a que sub-regiões e freguesias da região do Oeste correspondem" e "qual o montante dos financiamentos pedidos, qual o valor dos financiamentos aprovados e qual o quantitativo dos fundos efectivamente entregues".
Os agricultores na região Oeste foram prejudicados pelo mau tempo de 23 de Dezembro passado, que causou cerca 30 milhões de euros de prejuízos.

30/03/2010

Condições de trabalho na pesca

No blogue da PONG-Pesca, anuncia-se com destaque que o "BE vai propor colete insuflável para pescadores"
Com efeito, o deputado Heitor de Sousa do Bloco de Esquerda disse em Peniche que o BE vai propor uma alteração à lei para obrigar ao uso pelos pescadores de coletes de segurança insufláveis por serem mais cómodos do que os actuais.

Em declaração à agência Lusa o deputado Heitor de Sousa defendeu que «os coletes insufláveis são mais adequados [do que os actuais] porque, não estando com ar, tornam a faina mais prática». O deputado falava após uma reunião com o Sindicato dos Pescadores de Peniche e concluiu que «os actuais coletes não são adequados ao exercício da pesca».

Segundo Heitor de Sousa, a alteração à lei deve ser feita não só no sentido de «incluir os coletes no trabalho em caso de naufrágio mas incluir pedagogia com acções de prevenção de segurança para haver uma maior consciência de que é essencial o uso de colete, à semelhança do uso do cinto de segurança na condução automóvel». A falta de uso do colete de salvação explica a maioria das mortes no mar em situação de naufrágio das embarcações, como refere ainda a agência Lusa.

«As embarcações têm coletes, mas os coletes não são vestidos porque são incómodos e não facilitam os movimentos durante o trabalho e, quando o barco vira, não há tempo para os ir buscar», disse. O ministro da Agricultura e Pescas anunciou também este mês um apoio financeiro de quatro milhões de euros para a aquisição de meios de salvamento colectivos e individuais, entre outros equipamentos, para 400 embarcações e formação para 4500 pescadores.

O Bloco de Esquerda, que pretende vir a apresentar uma política alternativa para as pescas, vai propor também uma maior regulação do preço do pescado desde o armador ao comerciante, para haver «mais incentivos à pesca e acabar com os circuitos de comercialização paralelos à lota».

Os bloquistas defendem ainda uma política de gestão de recursos marinhos, com zonas de reserva marinha, em vez da actual política de quotas da pesca.

Heitor de Sousa reuniu também com a Cooperativa de Agricultores de Peniche e vai questionar o ministro da Agricultura sobre os motivos pelos quais «no distrito de Leiria ninguém recebeu um tostão» dos apoios do Governo à reposição do potencial produtivo, após o temporal de 23 de Dezembro.”

Sobre este assunto ver ainda:

Cabeças, J.M.; Nunes, I.L. (2005), "Fisheries Safety Management", Enterprise and Work Innovation Studies, 1, IET, p. 19-26

European Agency for Safety and Health at Work - Fisheries

Risk assessment for small fishing vessels

12/03/2010

Novas gerações cativadas para o valor do mar

Notícia publicada no Jornal das Caldas e também divulgado no blogue da PONG-Pesca

Sem dúvida uma importante notícia! Trata-se de uma iniciativa a decorrer de 1 a 7 de Setembro, mas que já iniciou a sua preparação. A organização é uma parceria entre a Forum Estudante, Câmara Municipal de Peniche e Escola Superior de Turismo e de Tecnologia do Mar, e é apoiada pela Secretaria de Estado da Defesa Nacional e Assuntos do Mar.

A iniciativa está aberta à participação de estudantes do Secundário, do 10º ao 12º ano, do ensino público ou privado, de qualquer região do País.

Para mais informações sobre como participar pode-se seguir a página do Fórum Estudante

08/02/2010

Mobilidade e ciclovias em Peniche

Há uma Comissão de Avaliação da Mobilidade Para Todos da Câmara Municipal de Peniche e um Gabinete da Mobilidade. Este Gabinete pretende apoiar a gestão urbanística, de forma a garantir-se que as novas intervenções urbanísticas possuam as condições de acessibilidades, no mínimo, obrigatórias. Pretende ainda a concretização de acções de informação/sensibilização para a temática das acessibilidades. Mas acessibilidades não significa apenas o acesso a edifícios (por exemplo, para pessoas com necessidades especiais), mas também o acesso à cidade, a possibilidade de caminhar em segurança ou utilizar outros meios de transporte sem ser necessariamente o automóvel.
Neste sentido, a noção de mobilidade em Peniche (no concelho todo!) está deveras limitada:
  • a central de camionagem, que é uma das principais portas de entrada na cidade, está em fase de ruína e de degradação. Para quem lá trabalha e para por quem lá passa. Não possui dignidade, nem condições de higiene, de informação ou de estética;
  • as obras de intervenção são quase exclusivamente para o transporte privado. Não se aproveita para construir imediatamente ciclovias;
  • não existe quase informação sobre horários e percursos da linha de transporte urbano (conhecem? a folha encontra-se eventualmente acessível na central de camionagem), que é um percurso longo (poderia haver desdobramento em 2 linhas?) e confuso;
Finalmente - e felizmente - a Câmara acaba de publicar a sua proposta de Plano Estratégico de Ciclovias do Concelho de Peniche. Pretende-se que esta Rede de Ciclovias venha a permitir "que aqueles que nos visitam possam percorrer os locais mais emblemáticos do nosso concelho de forma segura, agradável e ambientalmente saudável". Até ao momento vários dos que nos visitam quase não encontram meios de poder alugar bicicletas. Quando conseguem recorrer e percorrem as ruas são muitas vezes atropelados por automobilistas que não respeitam ninguém. O mesmo acontece com os que vivem no concelho e pretendem utilizar este meio de transporte individual (por necessidade, ou por opção).
Esta proposta é interessante e, apesar de tardia, é muito importante para a melhoria da qualidade de vida em Peniche. Está bem feita, mas em alguns aspectos não é ainda clara: 
  • os acessos e modos de utilização terão em consideração que as ciclovias poderão ser utilizadas por pessoas mais idosas? Não tem sentido preparar a rede apenas para desportistas... 
  • do ponto de vista tecnológico a bicicleta tem sofrido alterações muito significativas nos anos mais recentes. É de esperar uma utilização mais intensiva de bicicletas eléctricas. Está esta rede preparada para a recarga das baterias? as "zonas de descanso/pontos de encontro" (pp. 51-53) não deveria contemplar essa possibilidade?
Não entraremos por enquanto em mais detalhe nesta observação. Mas chamamos a atenção para o facto de até ao dia 18 de Fevereiro se poder enviar um formulário on-line aqui
É necessário todos participarem e darem ideias, críticas e sugestões. 
Voltaremos mais tarde a este assunto.

A linha ferroviária do Oeste corre o risco de desaparecer

 
Está em curso uma Petição pela Requalificação e Modernização da Infra-Estrutura e pela introdução de um Serviço Ferroviário de qualidade na Linha do Oeste.
 
A linha ferroviária do Oeste corre o risco de desaparecer. Construída no final do séc. XIX para servir as populações e as cidades ao longo do litoral, entre Lisboa e a Figueira da Foz, a Linha do Oeste nunca se modernizou e a CP tem vindo a reduzir serviços, a pretexto da sua fraca utilização.

Os signatários desta Petição defendem a requalificação da linha para que permita, de futuro, a circulação de comboios rápidos de passageiros inter-cidades, assim como um eficiente serviço de mercadorias; um serviço de transporte, com adequados níveis de frequência, conforto e qualidade, garantindo-se que, pelo menos entre Lisboa-Leiria, o tempo directo de viagem não ultrapasse os 70 minutos; e, ainda, um serviço de transporte regular para todos os concelhos, nomeadamente, Torres Vedras, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Nazaré, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz, Coimbra.
 
A requalificação desta infra-estrutura assume especial importância na perspectiva de opções de mobilidade mais amigas do ambiente e alternativas à rodovia. Pela importância que esta linha representa, sobretudo a nível local e regional, pedimos-te que divulgues e assines a Petição.
 
ASSINA E DIVULGA!
 
 
Para obter o impresso da Petição, ir a:
 

03/02/2010

"Um suicídio no trabalho é uma mensagem brutal"

Em recente entrevista ao Público, Christophe Dejours, que é psiquiatra, psicanalista e professor no Conservatoire National des Arts et Métiers, em Paris, onde dirige o Laboratório de Psicologia do Trabalho e da Acção, estuda a relação entre trabalho e doença mental. Refere que nos últimos anos, três ferramentas de gestão estiveram na base de uma transformação radical da maneira como trabalhamos: a avaliação individual do desempenho, a exigência de “qualidade total” e o outsourcing. E esse fenómeno gerou doenças mentais ligadas ao trabalho. Christophe Dejours, nesta interessante entrevista, desmonta a espiral de solidão e de desespero que pode levar ao suicídio.

Outra entrevista pode ser vista a seguir (extrato do filme "Le Travail Aujourd'hui: Bilan et Perspectives")
 

31/01/2010

blog BE-Peniche

Como podem verificar, o Bloco de Esquerda em Peniche possui um blogue que pretende ser um meio de comunicação com os seus apoiantes no concelho e um veículo de debate. Fizemos algumas alterações de modo a adaptar esta página para que possa ser também um instrumento de informação e de actualização sobre o Bloco e sobre Peniche.
Vamos, na medida do possível, trazer aqui as informações relevantes para o debate político no concelho e propor alguns temas de reflexão e crítica que permitam alterar e desenvolver as práticas do poder autárquico para permitir a melhoria da qualidade de vida da população. Mas para isso necessitamos também da vossa participação. Não apenas com textos, mas também sugestões e ideias.

09/01/2010

Mas o Arrasto, Senhor!

Escrito por Fernando Lino publicado no Jornal de Peniche   
31-Mar-2009
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Acho espantoso que numa terra de mar, como Peniche, ninguém se insurja contra uma das práticas de pesca mais criminosa para a fauna e flora marinha: o arrasto.
Quando a União Europeia restringe as quotas de captura de algumas espécies de pescado, aqui del' rei. Juntam-se armadores, sindicatos, enfim, as corporações do imediatismo – que não pode ser, que morremos todos à fome, que vai haver desemprego, que a indústria a montante e a jusante, se vai ressentir; a cartilha da praxe. Quando o Canadá (e muito bem) limita a pesca do bacalhau, todos se erguem em protesto – que querem destruir a nossa tradição gastronómica. Porém, sobre a pesca do arrasto que arrasa tudo por onde passa e que pouco aproveita daquilo que captura, há um silêncio pro-fundo-abaixo.
Sabendo hoje que o mar não é um recurso inesgotável e que tem de ser praticada uma exploração que não desequilibre irreversivelmente os ecossistemas, seria premente pressionar a administração central a proibir esta técnica de pesca.
Por uma vez, seria interessante que fosse Portugal a proteger os seus mares não ficando à espera que a Europa decida sobre aquilo que todos os estudos pacificamente apontam como sendo uma pesca altamente predadora dos fundos marinhos – o arrasto. Nesta matéria, o pioneirismo assentava-nos bem, a nós que há muuuitos séculos atrás, fomos vanguarda nos mares e que tanto gostamos de citar tal memória colectiva.
Parece que é preciso desaparecerem as galinhas, da face da terra para que todos choremos saudosamente os ovos das ditas, estrelados, cozidos, ou em omeleta.
Num momento em que investigamos a plataforma continental, por forma a reivindicarmos a extensão da zona económica exclusiva, seria pertinente provarmos que a sabemos gerir e explorar sustentadamente.
Que melhor exemplo poderíamos dar, senão o de termos a iniciativa de proibir na ZEE nacional a pesca do arrasto?
Que me desculpem os herdeiros de França Morte e a sua capacidade de iniciativa e de investimento em unidades de pesca modernas, mas todos ganhávamos mais com a sua conversão.
A bem da nação marinha.